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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

MINHA OBRA PRIMA

AMADINHOOOOS.... Tava sumida né?? Estava presa... Depois conto porque. Mas enquanto isso trabalhei nesse livro maravilhoso. Deixo aqui o primeiro capitulo pra voces apreciarem. Depois volto pra bater papo.
Era uma tarde lugubre em Toquio. A umidade do banho ainda evaporava no meu pescoço. Minha calcinha estampada com um Jiraya me marcava a pele. Estava recém depilada e uma coceira deselegante me deixava moleca e atrevida como assim o era em Cascadura meu bairro natal. Deitei na minha cama boxy, olhei pro teto e refleti sobre o cansaço que era essa minha vida de ex-modelo celebridade e atual Lap dancer internacional. Estava ha dois dias a base de Coscarq e chá de chapéu-de-couro pra caber na roupa de bat girl exigida pelo Bilhonario japones que me contratou por seiscentos mil dolares pra uma hora de show privé. Por esse preço disse que havia dois boquetes de brinde mas ele foi um gentleman e falou que não lidava bem com a oralidade latina. Emudeci e aquieci. O som do interfone me despertou de minhas elucubrações monomaniacas e me imbuí do espirito de labuta que me alimentaria pelos proximos quatro meses. Muito nua, feminina e erotizada ( achei que sair nua e me vestir no lugar de trabalho seria bom pra mim enquanto crescimento artístico ) desci no elevador e fui seduzida pelo ascensorista que me pediu pra beijar minha tatuagem de Magali comendo um sanduíche light do SUBWAY. Sua língua áspera acresentou um odor de vinagrette ao meu Rexona bambu 48 horas. Ele se excitou suave e prolixo.O masturbei por simpatia e porque precisaria aquecer as juntas de minhas falanges , falanginhas e falangetas pra tocar piano na minha segunda perfomance da noite. Ele gemia uma canção Enka, e num ingles macarronico me chamava de cremosa. Eu ri. Depois ele se entumesceu numa masculinidade niponica insuspeitada e me ofereceu seu falo rijo em forma de nha-benta de chocolate branco. Minha vulva cálida e benemérita foi a ele e abraçou aquelas carnes turgidas com seus grandes labios em forma de asa de arraia. Enquanto aquele homem com cara de chaleira se diluia em minhas entranhas tépidas eu fiz trezentos tsurus com embalagens de cigarro. Saltei no quarto andar e tropega resolvi descer as escadas pra me sentir volatil. Mitsuko, chef e mestre cuca de rua, me avistou pro trás da vitrine de sua barraca de pretzel. Eu ainda estava com a pele muito irrigada em sua superficie após meu coito elevadorico. Mitsuko sentiu o cheiro do meu sangue a flor da cutis e na mesma hora seus caninos de sabre saltaram de sua boca de samurai sapatão. Não teria escolha...Mitsuko me beberia ali mesmo. MITSUKO foi mais que vampira. Era uma maquina de HEMODIALISE e ao mesmo tempo que me tirava o sangue me enchia as veias com mate quente. Enquanto me sorvia como um saquinho de MUMU na boca de um famélico Mitsuko me bolinava os mamilos e fazia a dança da cumbuca no meu umbigo lacustes. Ali mesmo fui sua parceira lésbica e vampirizada. exangue e semi morta comi meu pretzel e enaquanto mastigava percebi que já estava quarenta minutos atrasada pro meu trabalho. Cheguei ofegante na sala onde me esperavam e um silencio e escuridão sepulcris tomava todo o lugar. Acendi a luz do meu celular e iluminei uma cena que nunca mais sairia da minha mente: Em oito cadeiras de desig italiano nove homens estavam mortos enforcados com rabos de cavalo de canecalon. Em suas bocas cada um tinha um pretzel de gergelin com lichia . Me aproximei e vi que os apliques só cobriam marcas de mordidas e dilasceramentos em seus pescoços. Nervosa, tremula, nua e anêmica consegui achar um interruptor e iluminei a sala de uma maneira mais ampla. O que vi me paralizou, me cristalizou e por poucos segundos não me transformei numa estátua de sal. A dor da traição quase me fez sucumbir. Mas ela estava ali. Me olhando sorrateira. Ela estava ali.